SER PROFESSOR





Carta ao Professor


Penso que esta é a oportunidade ideal para agradecer por tudo aquilo que o você faz por mim, por tudo o que me ensina em aula e, também, por tudo que a sua postura séria, honesta e ética sugere a mim e a todos os meus colegas de classe. Acredito que a sua vida seja bastante complicada, com tantas coisas a ensinar, com tantas provas a corrigir, com toda a preocupação em saber se os seus ensinamentos foram assimilados... creio que sejam poucas as profissões que exijam tanto de alguém como o magistério, pois a sua tarefa não termina quando o sinal sonoro indica o fim da aula, e isso torna a sua função um verdadeiro sacerdócio, não é?Sei que às vezes não sabemos reconhecer o seu esforço e a sua dedicação e, assim, peço-lhe desculpas em meu nome e em nome de meus colegas também. Não é por mal, acredite! Mas, este dia me parece uma boa oportunidade para que todos nós façamos uma promessa para nos comportarmos melhor durante as aulas, para sermos mais atentos, e para retribuirmos a sua dedicação com a nossa dedicação.A gente ouve dizer que a vida do professor é muito sacrificada: muito trabalho, muito estresse, pouco respeito e pouco dinheiro... No entanto, quero que esta cartinha toque a sua mente como uma luzinha no fim do túnel, como uma renovação desta sua esperança latente de que, um dia, finalmente, o mundo saberá reconhecer o valor das suas palavras, da sua abnegada dedicação, do seu árduo, nobre e sagrado trabalho. Eu já estou fazendo isso, acredite!Com admiração e gratidão,

AOS MESTRES COM CARINHO


O valor de ser educador


Ser transmissor de verdades,De inverdades...Ser cultivador de amor,De amizades.Ser convicto de acertos,De erros.Ser construtor de seres,De vidas.Ser edificador.Movido por impulsos, por razão, por emoção.De profundos sentimentos, Que carrega no peito o orgulho de educar.Que armazena o conhecer,Que guarda no coração, o pesar De valores essenciais Para a felicidade dos “seus”.Ser conquistador de .Ser lutador,Que enfrenta agruras, Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos, Buscando se auto-realizar, Atingir sua plenitude humana.Possuidor de potencialidades. Da fraqueza, sempre surge a força Fazendo-o guerreiro.Ser de incalculável sabedoria, Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”. E...Esse é o valor de ser educador.

Atividades dos Cursistas de Sinop







CONTOS E CONTOS DE ITANHANGÁ


Prof. Vanderlei Baraldi

Responsável pela produção textual dos alunos da Escola Municipal Cecília Meireles na vila de Monte Alto no Município de Itanhangá/MT.

ADÃO E EVA 2

No principio da criação da terra, criou deus os peixes, as aves e todos os animais. Mas deus, olhando para tudo o que tinha feito achou que estava faltando alguém: um ser que pudesse dominar tudo que ele tinha feito, mas não sabia qual seria esse ser.
Gabriel, o anjo, ao ver o senhor deus pensativo, chamou - o para passear pelo jardim em volta da lagoa. O senhor, ao se abaixar na lagoa viu seu reflexo na água, o que o levou a ter a idéia, a de fazer esse ser à sua imagem. o que o fez .
E deu o nome para esse ser ADÃO. ADÃO, porém, se sentia sozinho no jardim. O senhor então resolveu fazer uma companheira para ele.
Foi aí que o senhor fez EVA para ser a companheira de ADÃO. O que trouxe inveja aos outros animais, e também ao maligno. Foi aí então que o maligno resolveu se unir com a serpente para destruir ADÃO e EVA. O senhor deus ao colocar ADÃO e EVA no jardim do Édem disse que de tudo poderiam fazer, menos comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, o que fez o maligno ter um plano. “_serpente, pegue da fruta da árvore da ciência do bem do mal e dê para EVA comer sem que ela saiba. Assim ela o fez na primeira oportunidade.
Certo dia ADÃO e EVA convidaram a todos os animais para um almoço no jardim e que todos trouxessem alguma comida diferente.
Fez então a serpente uma salada de frutas contendo, é claro, o fruto da árvore. Ao chegar ao almoço a serpente tratou logo de entregar à EVA a salada de frutas. EVA, ao comer a salada, achou muito gostosa e ofereceu a ADÃO. Ao acabarem de comer desmaiaram e ao acordarem, perceberam que estavam nus, e logo se esconderam. O senhor, ao notar o silêncio no jardim e a falta de ADÃO e EVA, disse ao anjo Gabriel: “_ desce ao jardim e veja o que está acontecendo.”
Gabriel desceu logo ao jardim, e notou que EVA e ADÃO estavam se escondendo. daí então voltou ao céu e disse ao senhor que eles estavam se escondendo da presença dele. Disse então o senhor:_ “volte ao jardim e os traga aqui.”
Ao chegarem ao céu o senhor logo perguntou à EVA o que aconteceu.
Disse EVA: “_ senhor, a serpente me enganou, me trouxe ao almoço uma salada de frutas, a qual comi e ofereci a ADÃO que também comeu. Logo em seguida desmaiamos e quando acordamos percebemos que estávamos nus. Daí nos escondemos da sua presença, senhor, por vergonha e também por medo.” deus, ao perceber a sinceridade e a
Pureza do seu coração os perdoou. Mas a serpente digo que será a mais perseguida dos seres, quando o homem te ver, logo vai querer te matar pela maldade que fez a ADÃO e EVA. E isso ficará com eles por toda a eternidade.

Jéferson-9º ano 2008




O SUSTO COM O SACI


Há muitos anos atrás existia um casal de idosos que morava num sítio distante da cidade. Este casal não tinha recursos lá, devido ao homem que bebia demais e só ficava nos bares, gastava todo o dinheiro da sua aposentadoria e a pobre mulher tinha que gastar o dinheiro da sua aposentadoria pra sustentar a casa. Num certo dia o homem saiu de casa, já era noite. Com sua carroça ele foi até à cidade; a lua estava cheia e lá foi ele.
...algumas horas se passaram...
O relógio batia à meia-noite: TIC, TAC, TIC, TAC...
A mulher em casa estava preocupada.
Lá vinha ele, à meia-noite, já estava bêbado e não percebera que as porteiras estavam todas fechadas – e bem fechadas – apesar de ter deixado todas abertas quando foi. Na primeira o homem estranhou: a porteira estava fechada de forma que ele teve dificuldade de abrir; passou, mas achou estranho. Na segunda porteira, cada vez mais apertados os nós cegos, passou o pobre homem na porteira, mas na verdade estava preocupado. Pensou:
“ - O que aconteceu aqui?! Ninguém passa por aqui!”
Na terceira porteira os nós estavam praticamente impossíveis de desmanchar e uma coisa terrível os olhos daquele homem viu, mas não teve tempo de ter certeza do que estava vendo e, de repente quando menos esperava foi atacado por trás. Aquele vulto que passou por ele deixou-o mais assustado ainda. Tentou fugir e de nada adiantou, até que atravessou a cerca e o bicho sumira, pegou sua carroça e foi embora. No outro dia de manhã o pobre homem foi ver o que realmente teria acontecido naquela noite e se deparou com os dizeres escritos no chão rente a porteira:
“ – não fique com medo, não pretendo te matar, foi só um susto, mas da próxima vez quem sabe você não escapa” assina:Eu, o saci.

OBSERVAÇÃO: segundo as pessoas que conheceram o casal disseram que depois desse caso o homem nunca mais bebeu e, nem saiu de casa à noite para ir nos bares.


Anônimo
do 9º ano


O compadre rico e o compadre pobre.


Seu José era muito pobre, e seu João era muito rico.
Certo dia, seu José saiu com seu machado na mão a andar a beira do rio, procurando alguma árvore que tivesse uma colméia para tirar o mel para dar a seus filhos.
Andando a beira do rio, seu machado caiu dentro da água e seu José foi atrás, pois aquela era a sua única ferramenta. Ia andando seu José quando se deparou com uma cabana na beira do rio.
E lá tinha um velho de barbas brancas, sentado em um toco.
Seu José cumprimentou-o e contou o que havia acontecido com ele. O velho então lhe disse que também era muito pobre e que não tinha muita coisa a oferecer. Porém deu a seu José um grão de arroz, um grão de feijão, um torresmo e três porungas. Disse o velho:
“_ Leve essa comida e dê à sua mulher, para que ela cozinhe para o jantar, e essas porungas você quebre uma dentro de casa, a segunda em seu quintal, e a terceira em seu pasto.
Seu José foi embora e fez o que o velho lhe disse.
Chegou a casa e deu à sua mulher o arroz, o feijão e o torresmo, e ela colocou-os na panela para cozinhar. Quando ela tirou do fogo a panela estava cheia de comida.
Eles jantaram e foram dormir.
No dia seguinte seu José fez com as porungas o que o velho lhe disse. Quebrou uma dentro de casa e sua casa se transformou em uma bela casa com lindos móveis. Saiu para o terreiro e quebrou a segunda e seu terreiro se encheu de todos os tipos de aves. Foi para o pasto e quebrou a terceira e seu pasto se encheu de gado.
O compadre João chegou e se admirou com tanta coisa que José tinha conseguido da noite para o dia. José então lhe contou tudo.
João, ambicioso como ele só, foi até sua casa, pegou um machado e foi para a beira do rio. Como o seu machado não caia, jogou-o dentro da água e foi atrás dele. Chegando a tal cabana mentiu para o velho que era muito pobre, o velho fez com ele à mesma coisa que fez com o outro. João foi embora todo feliz, pois ia ficar ainda mais rico.
Chegando a casa deu para sua mulher os grãos de arroz, os de feijão e o torresmo. Ela pegou-os e jogo-os fora.
Apressado como ele só, João pegou uma porunga e deu para sua mulher para que ela quebrasse dentro de casa enquanto seu filho quebrava a segunda no terreiro e ele quebrava a terceira no pasto.
Quando a mulher quebrou a porunga dentro de casa, a casa se encheu de marimbondos. Quando o menino quebrou a segunda no terreiro o terreiro se encheu de raposas que comeu todas as aves do terreiro; e quando ele quebrou a terceira no pasto o pasto se encheu de cobras e serpentes que mataram todo o gado do pasto.
Chegando à noite caiu uma grande tempestade, e a família não tinha para onde ir se abrigar da chuva.


Raquel – 9º ano 2009


A mulher diferente.


Havia uma certa mulher que era muito diferente das outras. O que as mulheres gostavam, ela odiava.
Mas um certo dia, ela até brigou com várias mulheres que faziam algo diferente do que ela ,porque não gostava de ver
elas fazerem coisas que ela odiava. E um dia ela teve que tentar fazer a coisa que ela mais odiava.
Ela tentou fazer, mas não deu muito certo na primeira vez, mas ela tentou várias vezes.
Ela tentou, quis se entender com as outras mulheres, e ela não conseguiu a confiança delas e ficou muita triste. Uma vez ela tentou fazer devagar até ela conseguir. Ela ficou muito triste e ao mesmo tempo muito alegre de conseguir cozinhar para seu marido.


Alexsandro Linhares – 9º ano 2009